segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Cinderela enlouquecida


Faltam 67 dias! Há uma semana saí para comprar o sapatinho de cristal. Pai, mãe, noivo e até a tia Nete foram comigo na odisseia. Eu sei que sou um pouco (só um pouco) exagerada mas foi uma luta até encontrar algo especial. Coisa de rodar dois shoppings inteiros em Floripa, lojas de marca e de varejo e ainda duas grandes lojas de calçados e nada me chamava a atenção. Até que enfim, o Wagner olhou uma vitrine e disse: "olha que lindo, amor! Esse tá show!"

Meus olhos brilharam. Chegando na loja caí na real que eu não sou a Cinderela, calço 37 e só tinha 36. "Tudo bem, eu quero provar". Provei e achei que não era alto o suficiente. Chamar o noivo para ver no pé e a decisão da escolha, ou não? Bom, achei que o negócio da surpresa era bobagem, que o sapato não tinha importância na superstição e chamei o Wagner para ver a altura, se eu não ficaria muito baixinha do lado dele. Ok, tudo muito bom, tudo muito bem, comprei o 36 mesmo porque iria ceder. Mas não era aquele que eu sonhei e, pior, me arrependi de ter mostrado para o noivo. Parece que não ficou tão especial...


A semana foi passando e eu fui esquecendo. Sábado fui ao shopping em Tubarão ao meio dia comprar um Subway para levar para casa, para mim e para o meu amor não entrarmos nas nossa roupas de casamento. Eu estava lá e não resisti olhar uma loja de sapatos e... tcharam! Colei os olhos em um modelo perfeito, era o meu sonho em forma de sapato! Liguei pra mãe e ela disse que me dava o sapato, mas eu não poderia provar na hora porque estava de meia de lã por baixo da roupa. Desespero? Ok. Pedi para a moça reservar o sapato e adivinhem? Só 36. Mesmo assim reservei ele e outro modelo por 1 dia e fui pra casa com a promessa que voltaria para provar o sapato no dia seguinte. 

Juntei a trupe novamente (menos a tia Nete) e fomos ver o novo sapatinho de cristal. Chegando lá, vimos o sapato na vitrine, mais outros que também atendiam meus requisitos e falei para a minha mãe para irmos em outra loja, a Laura Valentina, pois os modelos da linha da Laura Porto são mais exclusivos e só tem uma numeração, logo mais especiais por si só. E não é que lá tinha um mais lindo (na minha opinião) ainda? E agora?

Bom, fiquei na dúvida entre dois. Estava quase decidindo quando chamei o pai para opinar. Batido o martelo e confirmado o 37 perfeito no pé, corri para encontrar o Wagner que tinha ficado do lado de fora da loja esperando. Agora ele só vai ver no dia 26 de outubro! Ele reclamou, fez beicinho e disse que também só vou ver a roupa dele no dia (já que o sapato eu ajudei a escolher). Que felicidade!

E quem disse que quem calça 37 não pode ser Cinderela? É difícil encontrar algo que valorize o pé, principalmente o meu que é achatado e cheio de ossos e calos. Quando coloquei o sapato nos pés senti que era aquele, aquele era o meu sapatinho de cristal! Mas como o drama não poderia acabar aqui quando cheguei em casa e fui guardar, o que estava escrito na caixa? Número 38! Quase morri do coração! Toda a novela do sapato passou na minha mente e eu pensei que tudo começaria novamente... Corri e abri para conferir e meu 37 estava lá lindo e perfeito na caixa errada. 

Então eu pensei: 
Príncipe: (x)
Sapatinho de cristal (x)
Ok. Está tudo pronto pra continuar o meu conto de fadas enlouquecido!

Um beijo, 
Manu

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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Noiva introspectiva


Aconteceu tanta coisa nos últimos dias que nem sei por onde começar. O trabalho tem ocupado a minha mente e os preparativos também, me incomodo por não escrever o quanto eu gostaria. Mas vou fazer um post para a compra do sapato, para a escolha das músicas da cerimônia e para a finalização dos convites, mas hoje quero falar de outra coisa.

O Wagner, meu noivo, é natural de Joinville, então para o casamento civil ele precisa da certidão de nascimento original. Há pouco tempo atrás as pessoas precisariam ir até a cidade natal, pagar a taxa e trazer o documento, mas agora eles enviam pelos Correios, felizmente. Ele veio no chat me dar a notícia: "chegando, entramos com o pedido de casamento".

Meu coração parou por um segundo. Faltam 71 dias para o casamento! E pensar que no ano passado quase nos casamos no civil para fazer um financiamento! Comecei a agendar tudo que preciso fazer porque a cabeça não dá mais conta. Tudo anotadinho consigo me organizar e cumprir todos os compromissos, principalmente a separar espaço para as atividades que envolvem o casamento.

Nos últimos dias comecei a pensar que de nada adianta estar tudo perfeito e nosso coração fora de sintonia, nossa cabeça desfocada e nossa alma inquieta. Ver o outro sofrendo e não poder fazer nada assim como sofrer e não poder ser ajudado. Momentos em que só queríamos fechar os olhos e nos enrolar nas cobertas pedindo pra que tudo melhorasse ao amanhecer! O tempo vai passando e tudo vai se resolvendo.

Na verdade são nestes momentos que temos certeza que fomos feitos um para o outro. Os últimos dias não foram fáceis e superados de com um jeitinho que até eu me surpreendi. Estou crescendo e aprendendo com ele a ter atitudes que nunca imaginei que teria, por pura convicção sem causa. Estamos aprendendo a cada dia a  contornar os problemas que surgem por causa da própria preparação para o casamento! E é um desafio atrás do outro...


A cada dia temos mais vontade de ir morar na nossa casa. A levar os presentes que já chegaram para lá e começar a colocar tudo no lugar. De termos portas nas portas, envernizadas e com fechadura, móveis montados, tapetes e as minhas cortinas. Então quando o meu amor falou da entrada no pedido de casamento pensei: "Até que enfim! Está cada vez mais perto de realizar o que começamos a sonhar há mais de um ano!" 

Parei e revi tudo o que já passamos de bom e de ruim nestes 1 ano e quase 6 meses de namoro e noivado. Como é sempre mais fácil resolver os problemas ao lado dele, com as ideias (às vezes ótimas, às vezes nem tanto, mas o que importa é ele estar disposto!) e como a felicidade é imensamente multiplicada ao dividí-la com o Wagner. Já temos uma coleção de momentos tão especiais que, só por eles, viver já valeu a pena. Mas ainda queremos viver e realizar muito mais!

Inclusive casar! Confesso que fiquei muito triste e me arrependi de ter assistido aquela cena da novela das 8 em que a ruivinha morreu no altar. Ou daquela noticia que a noiva soube na porta da igreja que o noivo tinha morrido. O Wagner me garantiu que a gente não vai morrer (risos) mas a gente acaba se colocando nessas situações e ficando com medo de uma mudança inesperada nos planos.

Afinal, como diz a canção "vamos viver tudo o que há pra viver" e nesta fase planos e sonhos se multiplicam a cada dia. "Este ano não vai dar, mas ano que vem vamos fazer tal coisa", nos pegamos repetindo. No final o que importa é que no dia 26 de outubro vamos estar lá no altar, diante de Deus, dizendo sim, para sempre! Bem lúcida!

Beijos,
Manu

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