quarta-feira, 29 de maio de 2013

Doce enlace!

A primeira coisa que pensei quando fui pedida em casamento foi "Eu sou a mulher mais feliz do mundo" e a segunda "Eu preciso emagrecer para ficar bem linda no vestido!". É claro que a situação não é tão grave, mas ainda preciso perder uns quilinhos, definir os braços e a cintura para o vestido cair melhor. Já comecei uma dieta, exercícios, já larguei tudo e já estou com a consciência me obrigando a voltar. Claro, só depende da força de vontade, mas o que mais me desviou dos objetivos foi uma coisa triste (só que não) de fazer: a prova dos doces!

Ó céus! Deus do Brigadeiro, Anjo do Chocolate, Querubins do Açúcar! O que os doces têm de lindos, têm de gostosos. Contratamos uma doceira de Garopaba, a Itiel, super recomendada por todos que conversamos em questão de delícia, beleza e preço. Já fechamos tudo junto: doces, doces finos, bolo e bem casados. Praticidade é o nosso foco. Mas confesso que o que mais pesou na hora da escolha é ela ser tão enlouquecida pelo Buddy Valastro, o Cake Boss, quanto o Wagner e eu!

Foto: TLC

Então neste final de semana fomos buscar os doces para provar. Já no carro nos rendemos a um brigadeiro, afinal, é só um brigadeiro. Como estávamos mortos de fome e era sábado à noite, jantamos nossa combinação preferida pizza + vinho e deixamos os doces para a sobremesa. Tudo muito fino, comemos de colher, para que nós dois mais a minha mãe (meu pai não estava, senão seria mais um) pudéssemos experimentar o mesmo doce e dar os pareceres técnicos, afinal, doce é doce é bom e pronto!

Tudo delicioso, chega café da manhã e é claro, vamos experimentar mais doces... lá estávamos lá nós três, cada um com sua colher beliscando os coitados e dizendo: "Hummm este é de chocolate, este é de nozes, este é de coco, este é de amendoim, cadê o de café?". O dia passou a noite chegou, meu pai chegou e fomos comemorar, adivinhem onde? Na pizzaria! Ótimo, chegamos em casa fizemos chá diurético pra todo mundo e o meu amor me convenceu a experimentarmos mais um e qual era? O de café! 

Depois dessa orgia alimentar, decidi que começaria a semana light, mas há dois dias minha sogra faz o seu lendário e delicioso cachorro-quente caseiro e eu sou obrigada a prestigiar, afinal, como diz o Wagner: "meu gordinho interior às vezes fala mais alto". Então agora que já foi prova de buffet (posso fazer outro post sobre isso) e prova de doce, a próxima prova é a do vestido no final de junho! Estou enlouquecida para ver meu vestido de novo! Ou seja, chega de doces. De doce agora só o amor!

Então inventei uma dieta nova para mim: a dieta do amor! Porque o amor é doce. Quando recebemos um beijo gostoso, um abraço de urso, um cafuné ou um simples olhar de cumplicidade, a felicidade é a mesma, a ansiedade diminui, o coração acelera e os pensamentos voam longe. E melhor que um simples doce, o amor nutre, sim! Deixa a gente forte, confiante, cheio de vontade. Às vezes, quando relaxamos na dieta, surgem umas gordurinhas de amor, mas o que não resolve com um pouco de exercício? 

Então a partir de hoje quando tiver vontade de comer um doce vou dar um beijo no meu amor e se ele estiver longe vou enviar um SMS, pois sei que ele vai responder com uma mensagem cheia de açúcar. Quando a ansiedade bater, é hora de pegar na mão do Love e sair para uma caminhada ao ar livre e assim por diante, pois se o objetivo é estar bem no grande dia (afinal desmaiar no altar é muito estranho) a motivação só aumenta!

Para perseverar no amor, assim como em uma dieta, precisa de força de vontade e, quer saber? Enlouqueça e abuse sem moderação! 

Um beijo,
Manu

Não esqueça de deixar nos comentários a sua loucurinha e de curtir a nossa página no Facebook para sempre saber das novidades mais cedo! 


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sobre ecos e cortinas


Uma noiva enlouquecida que se preze arranja um novo motivo para sua loucura a cada semana. Hoje de manhã eu conversava com meu noivo, Wagner, sobre a agonia que está me dando a casa nova vazia. Acho que estou tendo aquela Síndrome do Ninho Vazio. Eu sei que não temos filhos ainda, mas acho que é a mesma sensação de que está faltando alguma coisa, e alguém, que somos nós, morando lá dentro! 

Na nossa ansiedade já compramos algumas coisas para o lar. O banheiro já tem quase tudo: box, chuveiro, armário, espelho, suportes para sabonetes e shampoos, cremes, aquele para papel higiênico e hoje acho que só falta a lixeirinha, a escovinha e a porta (bem básico). Para a cozinha compramos uma mesa, porque o estofado era exatamente igual ao nosso piso. Para a sala, um sofá, que compramos porque era exatamente do tamanho certo das paredes; um painel para TV, porque era exatamente o valor que pudemos trocar, em um programa de troca de pontos por prêmios do meu amor, e um puff de pimenta, porque era exatamente... lindo. 

Bom, acontece que o sofá está na casa da sogra porque ainda temos que tirar as manchas de tinta do chão (com um produto especial que não chega nunca, já que o Wagner teve intoxicação com thinner!) e o painel para TV só virá junto com o sofá para "fazer uma viagem só". O puff de pimenta lindo está lá, sozinho na sala, esperando seus companheiros, e eu só fico imaginando se vai combinar com o resto dos móveis.

Para dar uma animada no astral, convenci o meu amor a levar os equipamentos de musculação dele lá pra nossa nova casa, afinal, tem um quarto que a princípio não vai ter uso específico e poderíamos montar um "espaço fitness". Ok. Foi um argumento para que ele não demorasse tanto para ir lá pra casa, afinal, ficava malhando até tarde e só ia me ver às 22h! A Cinderela vira gata borralheira à meia noite, oras! Brincadeira!

Agora, para justificar a mudança e passar mais tempo com o meu amor, ele é meu personal trainer e temos uma mini academia, com pesos, bola de pilates, alguns bancos adaptados, um simulador de caminhada que era meu e até um espelho. Já providenciamos capinhas para os bancos para ficar mais aconchegante, mas a costureira (minha mãe) anda muito ocupada.

Então você poderia pensar "ah, mas já tem bastante coisa", e eu concordo, mas acontece que tudo ainda está vazio, a casa ainda dá eco... eco... eco! E como estamos indo lá quase todos os dias para malhar, cada vez mais dá vontade de morar logo, de ajeitar as coisas.

Você não tem noção da vontade que eu tenho de comprar cortinas! É um sonho! Nunca tive um quarto com cortinas bem bonitas e agora com a nossa casa, estou enlouquecida com a proximidade do dia que escolherei cortinas para ela! Acho que no meu imaginário cortinas representam conforto, aconchego, para mim um lugar que tem cortinas está protegido do excesso de sol, de vento demais. Cortinas brancas me passam leveza, as coloridas são pura animação e aquelas com babados e rendas, dão um quê retrô. Sem contar as persianas de tantos modelos e materiais! Sou uma "reparadeira" de cortinas, por isso preciso de uma em cada janela da nova casa. Se serão iguais ou diferentes, não sei, mas que quando ver, vou saber!

São coisas simples, que não aguento a hora de chegar. É um sentimento contraditório, pois ao mesmo tempo que passa tão rápido, é tao devagar... A obra parecia demorar para terminar, agora parece que a casa está pronta há tanto tempo. O casamento vai se tornar real no dia a dia, nos momentos que vamos passar no nosso cantinho. Vejo a casa e fico pensando, imaginando, como será montar as coisas, acordar e dormir lá. Se vai ser frio ou quente, se vai ser arejado ou não, se teremos problemas com a umidade (já temos!). 

A questão é que temos que esperar pelos presentes de casamento para montar as coisas e para isso faltam 158 dias! Bom, já esteve bem mais longe, é verdade, nós nem pensávamos em ficar juntos e agora não vemos a hora de nos grudarmos de vez!

Será que só comigo assim? Comente e compartilhe suas loucuras!
Antes, não esqueça de curtir a nossa página Noiva Enlouquecida no Facebook e saber antes das novas histórias!

Um beijo,
Manu

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Sorrisos para a eternidade


 Fotos, fotos e mais fotos! Mais de 300 para escolher 30! Esse é o resultado do nosso book de pre wedding que fizemos no sábado (11/5). Todo mundo sabe que o fica para a eternidade, além da lembrança são as fotos. Através delas é que vamos reviver os momentos especiais, rever as pessoas que estiveram presentes, sorrir ao ver os sorrisos e nos emocionarmos ao vermos aquelas lágrimas de felicidade. Conhecendo o trabalho diferente e especial da Elaine Freitas Photography, com sua experiência de fotógrafa há mais de 7 anos nos EUA, o fato de ela ser casada com o meu primo, foi só um detalhe para a escolha.

Na primeira data que marcamos, em abril, estava tudo certo, menos a minha saúde. Uma gripe me deixou de cama na noite da véspera, sem contar o frio de cerca de 10º que fazia naquele domingo! Adiamos para o mês seguinte esperando o veranico de maio e a minha melhora. Quase um mês depois as ideias já eram outras e em bem maior quantidade. A Elaine, o Wagner, meu noivo, e eu tínhamos ideias e mais ideias e fomos planejando todas! Foto com o Tobi Apolo, nosso cachorro, foto com mini fogos, fogueira, buquê, brinde de champanhe, edredom, balões de coração, material para o save the date, e fomos levando tudo para a locação.

A locação precisa de um parágrafo à parte: Praia do Rosa, em Imbituba, uma das mais belas baías do mundo, que fica a apenas 30 minutos da nossa casa. É claro que não deixaríamos de fora esse lugar lindo! Mas apenas a praia não era suficiente. A Elaine sugeriu que chegássemos lá antes do nascer do sol para tirar as fotos com ele no horizonte. Sim, levantamos às 4h45 para dar tempo. Ok. Acordamos. Levantamos às 5h. Afinal, o sol nascia entre 6h15 e 6h30 e tínhamos uma fogueira para fazer.

Detalhe: na quinta-feira o Wagner me deu um susto, dizendo que estava com suspeita de conjuntivite viral! Mas apenas não passava de uma alergia ao tempo seco, resolvida com colírio e pomada oftálmica. Se não teríamos que cancelar novamente, noivo caolho não ia dar certo, tadinho! Sem contar que na sexta a floricultura que o Wagner encomendou o buquê esqueceu do pedido e não tinha mais flores por causa do Dia das Mães! A sorte que o meu amor levou as flores que tinham para outra floricultura e ela conseguiu juntar com outras flores e fazer o meu buquê. Pensa em um "noivo enlouquecido"! 

Ele se arrumou em tempo recorde e eu fiquei lá arrumando meu cabelo, fazendo maquiagem e ele desesperado pedindo para eu me apressar. Comi duas bolachas de aveia com um gole de café (nem tinha fome mesmo...), me embrulhei em uma mantinha e lá fomos. O frio era suportável, na verdade estávamos tão agitados que estava até calor. O problema agora era o vento! Nordestão carregando tudo, mas por Deus, entre às 5h e às 7h o vento acalmou. 

A sessão

Chegamos lá e o meu amor foi usar seus conhecimentos de como fazer uma fogueira, que aprendeu após muito tempo de estudo em tutoriais da internet. A Elaine, a assistente dela, a Bruna, e o nosso cinegrafista, o Ayala, começaram a preparar os equipamentos. E eu estendi o edredom e fiquei lá, linda, olhando. Começamos as fotos e a fogueira espantou o ar gelado que estava na praia às 6h30 da manhã. Ficou muito quentinho! Quando o sol começou a nascer todo mundo sorria! Tinha dado tudo certo e as imagens estavam ficando como planejamos!


Abrimos a champanhe e elê! Com aquele meu café da manhã já fiquei bem alegrinha com meia taça. Alguns pescadores passavam pela praia e ficavam olhando aquelas cinco pessoas que pareciam loucas aquela hora na praia deserta. Meu plano para pernas quentes e lindas (meia-fina) foi abortado quando decidimos entrar na água. Estava mais quentinha do que no verão, para o bem da nossa saúde.

Foi foto na areia, no mar, com brinde, com buquê, nas pedras, no colo e nas costas do Wagner, correndo, andando, pulando, beijando, abraçando, "sério feliz" - invenção da Elaine, sorrindo e dando gargalhada

Saímos de lá perto das 8h e passamos em um mercadinho para comprar comida, afinal já estávamos meio pálidos. Foram dois pacotes de cookies de chocolate com gotas de chocolate e uma água de coco. Depois dirigimos direto para a Praia da Vigia, próxima do centro histórico de Garopaba. Outro lugar super romântico e com uma vista incrível. Lá rimos bem mais!

O vento já tinha me descabelado toda. Já nem me importei mais porque não tinha o que fazer. A areia estava muito fofa e eu, é claro, de saltão, afundava. O sol estava forte, o céu sem nuvens, tudo lindo! Fomos abençoados! Depois fomos para a igreja antiga e de tarde voltamos para Imbituba para tirar umas fotos com o Tobi na pracinha da Igreja Matriz Imaculada Conceição, onde vamos nos casar. 

A reação do Tobi foi uma surpresa, ele ficou tímido e curioso com o lugar. Nem deu bola pra gente. Não quis correr com o buque, buscar toquinho, fugir correndo, enfim, o que deixaria as fotos engraçadas. Mas valeu a pena pelo registro que vamos ter com o nosso sapequinha. 

O fim (ou não)

Quando fomos almoçar fiquei surpresa com o preço do meu prato: R$ 20 e um copo de suco, quase um pedreiro morto de fome. Nem precisa dizer que depois das fotos da tarde, tomamos banho e apagamos até às 19h30. Acordamos com a Elaine ligando que iria postar as primeiras fotos no Facebook. E foi instantâneo os amigos curtirem, comentarem e elogiarem o resultado do trabalho em equipe! No domingo tirei o atraso e dormi cerca de 18h com intervalos para as refeições.

Agora estamos na fase da escolha das fotos para a edição e para o álbum que vamos fazer depois. E tem o save the date também e a última parte da gravação do vídeo. Mas não estou cansada e não reclamo de nada, porque são partes que me levam para mais perto, cada vez mais, para a realização do nosso sonho, do grande dia! São tantas tarefas, tantas decisões, tantas escolhas, que nos preparam para a vida a dois. 

Essa parte do pre wedding é a menos enlouquecida ou nervosa, pois apesar dos problemas no caminho, tudo funcionou. Mas uma coisa é certa, a organização do casamento é um grande teste da parceria do casal, do companheirismo e da capacidade de chegar a um consenso, fazer tudo caber no orçamento e economizar para que as coisas saiam da melhor maneira possível. Felizmente, estamos indo muito bem, afinal, sempre lembramos do motivo que nos fez escolher o casamento: o nosso amor! E por ele, tudo vale a pena!

Beijos,
Manu



Aproveite e curta nossa página no Facebook: Noiva Enlouquecida! Fique sabendo antes das novas histórias!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Em busca de um lar doce lar

O dito de que "quem casa quer casa" é absolutamente verdadeiro e comprovado. No meu caso, uma casa apenas não me basta, quero um lar. Lar é aquele lugar em que nos sentimos acolhidos e amados. Onde pode não ter pão fresco de manhã, mas um misto quente, com uma torradinha e um gole de café e todos saem para trabalhar agradecendo pelo alimento.

Quando o meu noivo, Wagner, e eu começamos a planejar nossa vida juntos estávamos namorando há aproximadamente seis meses. Depois de dez anos de amizade e cinco de atraso para o início do namoro, estávamos com muita pressa! Só que o tempo do amor é diferente do tempo do mundo. Não é tão simples fazer um financiamento, aprovar crédito, ter dinheiro suficiente para bancar as prestações, a mobília e as contas do dia a dia. 

Não queríamos começar a nossa vida de casal com uma dívida de 35 anos de um apartamento. Afinal,  sabemos que muitas brigas se dão por causa de problemas financeiros e definitivamente não queremos fazer parte deste grupo. Como anjos que desceram do céu, meus pais nos ofereceram a edícula dos fundos do quintal deles para terminarmos de construir e começar nosso casamento. Fim? Não, era só o começo!

A obra - parte 1

Até o Tobi quis um café da manhã reforçado para atrapalhar trabalhar na obra!

Que felicidade! Começaríamos nossa obra na casa dos meus pais. O início era só alegria, material chegando, gente trabalhando, as coisas tomando forma. Depois foram chegando as prestações, os problemas aqui e ali na obra, troca servente hoje, troca servente no outro mês. Por coincidência entrei em um período de afastamento do trabalho e ficava em casa o dia todo. Muito bom, só que não...

Acho que foi neste momento que me tornei verdadeiramente uma noiva enlouquecida! Era marreta, furadeira, pá, betoneira, carrinho de mão, tudo sendo usado o dia todo e eram poucos os minutos de silêncio e paz. Faz parte, eu sei, e era isso que me confortava, afinal, meu lar estava sendo construído. Já digo lar porque desde esta época o amor estava na obra. E percebi isso no dia que concretaram a nossa laje. 

Meu pai, meu noivo e meu sogro levantaram cedo para ajudar. Meu padrinho e meus tios também se ofereceram e compareceram, afinal, quanto mais gente mais rápido ficaria pronto. Um dos meus tios ficou responsável pelo churrasco, meu primo deu a carne e a cervejada estava feita. Amigos deles foram se chagando e quando vi a construção estava cheia de homens trabalhando.

Minha mãe, minha sogra e eu ficamos na cozinha, afinal a sujeira na rua era tanta, mas tanta, que dava até agonia de ver, sem contar o barulho, mas obra é assim mesmo. Era um griteiro só, pareciam malucos! Meu amor ficou coberto de cimento dos pés à cabeça, meu pai cortou a canela e o Tobi, o nosso cachorro, roubou um pedaço de carne da mão do ajudante do pedreiro!

Mas dava para perceber que a maioria das pessoas que estavam lá ajudando estavam por gostarem da gente, para ser prestativo. Foi um dia de muita bagunça, de muitas risadas e, é claro, de muito trabalho. Era a primeira parte do sonho do nosso lar sendo realizado, literalmente concretizado! Tanta felicidade gerou muita energia boa naquele dia e está na estrutura do nosso futuro lar doce lar.

Hoje olho para trás e lembro desses momentos com um sorriso no rosto. Afinal, somos privilegiados de poder ter um espacinho no terreno dos meus pais para começarmos nosso casamento. Ainda mais feito com tanto carinho e capricho. Não são apenas paredes de pé, mas as estruturas que irão abrigar nossa nova família.

Só que esta história não acaba por aqui. Continue conectado que em breve eu posto o próximo capítulo!

Enquanto isso, você pode curtir a nossa página no Facebook e ficar sabendo antes das novidades!

Um beijo,
Manu

quinta-feira, 2 de maio de 2013

O vestido: um voo para dentro de mim



Às vezes me surpreendo sobre como eu desconheço certas partes da minha personalidade. Isso ficou claríssimo quando fui escolher meu vestido de noiva. Observando minha vida, meu passado, minhas escolhas e dramas, imaginei que nem de perto seria algo breve e objetivo. Assisti uma centena de episódios de O Vestido Ideal, li revistas, escavuquei toda a Internet em busca de modelos, dicas, orientações, tendências, gafes, estilos e o universo!

Com tanta opção o dilema foi grande! Como vi na TV muitas noivas insuportavelmente exigentes que terminavam muitas vezes infelizes e frustradas decidi que eu não seria igual a elas. Saí de casa com a mente aberta e deixando meu perfeccionismo na gaveta. Livre, leve e solta, entrei na primeira loja e me apavorei com os vestidos amarelos e demodês. Até que vestiram bem (o que foi um grande alívio) mas eram muito feios. Minha mãe, Mariléia, e minha dama de honra, Maria Eduarda, a Madu, concordavam em gênero, número e grau, aquela loja não dava!

Meu noivo, que foi junto, mas não entrou obviamente (!) tinha saído com meu pai de carro e fomos andando e encontramos outra loja, que eles tinham visto e nos indicado. Ao entrar já me senti importante, sala fechada na chave, atendimento especial, parecia os programas de TV. A atendente do Center Noivas, a Elisângela, foi muito atenciosa e querida, o que me deixou muito confortável. O que ajudou bastante para eu manter meu espírito aberto às opções e também não discutir com a minha mãe, o que estragaria o dia tão especial.

Ali a situação era diferente, vestidos lindos, novos, branquinhos e esperando por mim! Confesso que emagrecer neste período pré wedding me fez um bem danado e evitou aquelas frustrações de não caber nos vestidos. Felizmente, todos os oito que provei serviram e ficaram lindos, então a decisão seria uma questão de gosto e estilo. Depois de quase uma hora colocando e tirando vestidos eu já estava num suador danado! Quanta anágua! Quanto tule! Quanto pano!

Um detalhe especial que me ajudou muito foi a luz amarela, especial para vermos o efeito que o vestido teria à noite. Que deslumbre! Quando me vi no espelho de vestido e véu não me reconheci. Nem nos meus sonhos me  vi tão deslumbrante. Mas tenho certeza que esse sentimento era mais pela realização do que pela beleza do vestido em si! Minha mãe e eu concordamos (o que é raro, obrigada, Senhor!) que aquele vestido era o meu estilo, o meu jeito. 

Nunca pensei que me ver como uma noiva me faria tão bem. A autoestima subiu, me senti bem, feliz, leve por não ter passado um enorme drama para escolher o vestido. Uma vez li uma frase que dizia que quanto mais malas a pessoa carrega, mais pesada é sua alma e eu era a materialização dessa pessoa. Desde então, me cuido neste sentido de desapego, de me importar só com aquilo que deixa meu espírito feliz e deixar de lado o supérfluo.

A experiência de me abrir para o novo, de experimentar, transformaram uma situação potencialmente estressante em um momento inesquecível! Sem estresse, sem cobranças, sem exigências, simplesmente livre! E assim será meu vestido de noiva, vou subir ao altar para jurar eterno amor, com minha alma leve, mas carregada de amor.

E você como está lidando com a escolha do vestido ou como escolheu o seu?
Depois de compartilhar sua experiência curta a nossa página no Facebook e fique sabendo das novidades do blog!

Beijos,
Manu