segunda-feira, 6 de maio de 2013

Em busca de um lar doce lar

O dito de que "quem casa quer casa" é absolutamente verdadeiro e comprovado. No meu caso, uma casa apenas não me basta, quero um lar. Lar é aquele lugar em que nos sentimos acolhidos e amados. Onde pode não ter pão fresco de manhã, mas um misto quente, com uma torradinha e um gole de café e todos saem para trabalhar agradecendo pelo alimento.

Quando o meu noivo, Wagner, e eu começamos a planejar nossa vida juntos estávamos namorando há aproximadamente seis meses. Depois de dez anos de amizade e cinco de atraso para o início do namoro, estávamos com muita pressa! Só que o tempo do amor é diferente do tempo do mundo. Não é tão simples fazer um financiamento, aprovar crédito, ter dinheiro suficiente para bancar as prestações, a mobília e as contas do dia a dia. 

Não queríamos começar a nossa vida de casal com uma dívida de 35 anos de um apartamento. Afinal,  sabemos que muitas brigas se dão por causa de problemas financeiros e definitivamente não queremos fazer parte deste grupo. Como anjos que desceram do céu, meus pais nos ofereceram a edícula dos fundos do quintal deles para terminarmos de construir e começar nosso casamento. Fim? Não, era só o começo!

A obra - parte 1

Até o Tobi quis um café da manhã reforçado para atrapalhar trabalhar na obra!

Que felicidade! Começaríamos nossa obra na casa dos meus pais. O início era só alegria, material chegando, gente trabalhando, as coisas tomando forma. Depois foram chegando as prestações, os problemas aqui e ali na obra, troca servente hoje, troca servente no outro mês. Por coincidência entrei em um período de afastamento do trabalho e ficava em casa o dia todo. Muito bom, só que não...

Acho que foi neste momento que me tornei verdadeiramente uma noiva enlouquecida! Era marreta, furadeira, pá, betoneira, carrinho de mão, tudo sendo usado o dia todo e eram poucos os minutos de silêncio e paz. Faz parte, eu sei, e era isso que me confortava, afinal, meu lar estava sendo construído. Já digo lar porque desde esta época o amor estava na obra. E percebi isso no dia que concretaram a nossa laje. 

Meu pai, meu noivo e meu sogro levantaram cedo para ajudar. Meu padrinho e meus tios também se ofereceram e compareceram, afinal, quanto mais gente mais rápido ficaria pronto. Um dos meus tios ficou responsável pelo churrasco, meu primo deu a carne e a cervejada estava feita. Amigos deles foram se chagando e quando vi a construção estava cheia de homens trabalhando.

Minha mãe, minha sogra e eu ficamos na cozinha, afinal a sujeira na rua era tanta, mas tanta, que dava até agonia de ver, sem contar o barulho, mas obra é assim mesmo. Era um griteiro só, pareciam malucos! Meu amor ficou coberto de cimento dos pés à cabeça, meu pai cortou a canela e o Tobi, o nosso cachorro, roubou um pedaço de carne da mão do ajudante do pedreiro!

Mas dava para perceber que a maioria das pessoas que estavam lá ajudando estavam por gostarem da gente, para ser prestativo. Foi um dia de muita bagunça, de muitas risadas e, é claro, de muito trabalho. Era a primeira parte do sonho do nosso lar sendo realizado, literalmente concretizado! Tanta felicidade gerou muita energia boa naquele dia e está na estrutura do nosso futuro lar doce lar.

Hoje olho para trás e lembro desses momentos com um sorriso no rosto. Afinal, somos privilegiados de poder ter um espacinho no terreno dos meus pais para começarmos nosso casamento. Ainda mais feito com tanto carinho e capricho. Não são apenas paredes de pé, mas as estruturas que irão abrigar nossa nova família.

Só que esta história não acaba por aqui. Continue conectado que em breve eu posto o próximo capítulo!

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Um beijo,
Manu

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